domingo, 14 de agosto de 2011

Vamos dizer NÃO!

XÔ POLUIÇÃO, TERMELÉTRICAS NA REGIÃO, NÃO!
10 motivos para dizermos não a Termelétrica em Canas.

1) A Usina Termelétrica deverá gerar 550 MW de energia elétrica, movida a gás natural, proveniente do gasoduto que passa pela região. Tal energia é suficiente para abastecer as cidades de Belo Horizonte e Brasília juntas. Esta energia será integrada ao sistema elétrico regional.

2) Para o resfriamento da Usina, serão utilizados 451 m³/hora de água, retirados do rio Paraíba do Sul. Cerca de 70% desta água será evaporada. O restante, cerca de 103 m³/hora, será devolvido ao ribeirão Canas, como efluente, contendo "inorgânicos, sanitários e oleosos" (EIA - RIMA), com temperatura 4Cº acima da normal. Importante ressaltar que, em vários estados do Brasil, não é permitida a nenhuma empresa a devolução de seus efluentes, em ponto abaixo do local da captação da água, diferente do estado de São Paulo. Além disso, não existe estudo sistemático a respeito da disponibilidade hídrica da bacia do rio Paraíba do Sul.

3) Haverá o lançamento, na atmosfera, de milhares de toneladas de substâncias químicas, algumas intensificadoras do efeito estufa, dentre as quais dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxidos de Nitrogênio (NOX), óxidos de enxofre (SOX), monóxido de carbono(CO) e materiais particulados (MP). As emissões atingirão não somente o município de Canas, mas também municípios vizinhos, como Lorena e Cachoeira Paulista.

4) A região proposta para a instalação da Usina é cercada por duas Serras: Serra da Mantiqueira e Serra do Mar ou Bocaina, o que favorece a ocorrência de ventos de baixa velocidade, alta frequência das calmarias, e frequentes inversões térmicas, dificultando a dispersão dos poluentes aéreos e tornando o ambiente mais quente e nocivo à saúde humana.

5)Grande consumo de água favorecerá a competição com outras atividades prioritárias para o município de Canas, que é importante produtor de arroz irrigado e de hortaliças. Para os produtores orgânicos, tanto de Canas como de Lorena, a atividade poderá ser extinta, devido à contaminação do ar e da água, o que vai contra os critérios de certificação.

6) Com relação à fauna e flora da região, algumas espécies já ameaçadas de extinção podem ser mais prejudicadas pela poluição do ar, da água e do aumento da temperatura da água do ribeirão Canas.

7) Considerando a reconhecida vocação do Turismo Religioso nos municípios de Aparecida, Guaratinguetá, Lorena, Canas e Cachoeira Paulista, a implantação da Estrada Real na região e o crescente desenvolvimento na área da Educação, com Instituições de Ensino Superior em Cruzeiro, Cachoeira Paulista, Lorena, Guaratinguetá, Roseira, Pindamonhangaba, Taubaté e São José dos Campos, verifica-se que a instalação de uma termelétrica é contrária à proposta de preservação e conservação do ambiente natural, histórico e cultural do Vale.

8) Por ocasião da construção da Usina, serão gerados vários empregos temporários, que não favorecerão o desenvolvimento econômico e nem sustentável da região.

9) Quando do funcionamento da Termelétrica, a usina gerará somente 32 empregos, de formação técnica e especializada, não disponível na região.

10) Alguns estudos científicos já relacionam o aumento de alguns tipos de câncer e a má formação congênita como consequências da poluição de Termelétrica a gás.

Compareça na audiência pública em Lorena no dia 18 de agosto às 17 horas no Clube Comercial e vamos engrossar o coro do NÃO e mostrar nossa indignação!

Entre no link abaixo e assine o manifesto:

http://www.progressosustentavel.com/diga-nao-as-usinas-termeletricas/