quinta-feira, 3 de junho de 2010

Monteiro Lobato

"Um país se faz com homens e livros."

"A natureza só permite aos gênios uma filha: sua obra.
Um governador deve sair do povo como a fumaça de uma fogueira.
Um país se faz de homens e livros.
Erro pensar que é a ciência que mata uma religião. Só pode com ela outra religião.
A consciência do homem comum mora no bolso, eis tudo.
Um só campo existe aberto, hoje, para as obras esculturais de algum vulto: o cemitério.
Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar.
Porque tenho sido tudo, e creio que minha verdadeira vocação é procurar o que valha a pena ser.
Acho a criatura humana muito mais interessante no período infantil do que depois de idiotamente tornar-se adulta.
Nunca no mundo uma bala matou uma ideia.
Fui mexer na minha tremenda papelada epistolar e tonteei. É coisa demais. É um mundo.
Para a treva só há um remédio, a luz.
Os nomes que vimos pela primeira vez como tradutores perdem o prestígio,
quando os vemos como autores. Há em nós a vaga impressão de que quem traduz não pode criar.
Meu cavalo está cansado e o cavaleiro tem muita curiosidade em verificar, pessoalmente,
se a morte é vírgula ou ponto final."

Monteiro Lobato

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